Devaneio
Luiz Carlos Meneses
Eu refaço o que me cabe negar.
Olho as coisas com renovada curiosidade.
Ânsia de ser-a-vir.
Coragem de se derramar.
Um cofre de poeirentos tesouros
arremesso pela janela.
A riqueza tola é a completa pobreza
das almas que se vão sem penar.
Clara é a cor de tuas doces paisagens,
que teimo em novamente explorar.
Cortante o olhar do dia que corre...
Sem explicações, morre.
Vai o poeta escorregar no vão da esquina interior.
Aldeia de índios incólumes ainda hoje.
Verso que, escrito ao acaso,
deteriora-se sem que lido fosse.
Um cofre de poeirentos tesouros
arremesso pela janela.
A riqueza tola é a completa pobreza
das almas que se vão sem penar.
Clara é a cor de tuas doces paisagens,
que teimo em novamente explorar.
Cortante o olhar do dia que corre...
Sem explicações, morre.
Vai o poeta escorregar no vão da esquina interior.
Aldeia de índios incólumes ainda hoje.
Verso que, escrito ao acaso,
deteriora-se sem que lido fosse.
De volta.
Grande e afetuoso abraço!
Grande e afetuoso abraço!