Olhares
Luiz Carlos Meneses
Luiz Carlos Meneses
Eclipsados olhos me percorrem,
astutos e sisudos como os seus.
Dizem-me ligeiros um singelo adeus,
e se vão para nunca mais, morrem...
Apanham-me no meio da rua escura,
e num momento que pouco perdura
trazem infinitas e estranhas sensações
de dor, medo, mistérios e paixões...
Há olhares que fazem eu me sentir jovial,
alguns me lançam no meio dum temporal,
e há inúmeros outros que me fazem chorar...
Olhares oblíquos, que desejo decifrar.
Olhares simples, que parecem algo dizer:
"parto, mas algo de mim contigo irá viver..."
astutos e sisudos como os seus.
Dizem-me ligeiros um singelo adeus,
e se vão para nunca mais, morrem...
Apanham-me no meio da rua escura,
e num momento que pouco perdura
trazem infinitas e estranhas sensações
de dor, medo, mistérios e paixões...
Há olhares que fazem eu me sentir jovial,
alguns me lançam no meio dum temporal,
e há inúmeros outros que me fazem chorar...
Olhares oblíquos, que desejo decifrar.
Olhares simples, que parecem algo dizer:
"parto, mas algo de mim contigo irá viver..."
* poema publicado no livro "Planador", da Academia Formiguense de Letras - AFL.
Abraços a todos e até breve!
Abraços a todos e até breve!
Excelente poema! Palavras conectadas com emoções (suas e do leitor), transformando a leitura "numa" espécie de reflexo num espelho da subjetividade. Perfeito.
ResponderExcluir