terça-feira, 13 de setembro de 2011

Devaneio

Devaneio
Luiz Carlos Meneses

Eu refaço o que me cabe negar.
Olho as coisas com renovada curiosidade.
Ânsia de ser-a-vir.
Coragem de se derramar.

Um cofre de poeirentos tesouros
arremesso pela janela.
A riqueza tola é a completa pobreza
das almas que se vão sem penar.

Clara é a cor de tuas doces paisagens,
que teimo em novamente explorar.
Cortante o olhar do dia que corre...
Sem explicações, morre.

Vai o poeta escorregar no vão da esquina interior.
Aldeia de índios incólumes ainda hoje.
Verso que, escrito ao acaso,
deteriora-se sem que lido fosse.



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De volta.

Grande e afetuoso abraço!

Um comentário:

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