Luiz Carlos Meneses
Pra não deixar morrer,
decidi lhe ver.
Decidi aparecer,
só pra não deixar morrer.
Por ora há muito movimento,
a vida é toda confusão.
Falta fôlego, falta espaço,
sobra preocupação.
A cada dia, um dilúvio,
em cada noite um apagão.
O corpo range e reclama.
A cabeça queima em vão.
Mas ainda sou poeta, sabe?
Ainda sou pateta, profeta, pária apaixonado, plebeu e pagão.
E pra não morrer,
resolvi lhe dar a mão.
Eu te amo,
poesia.
E ainda estou aqui.
decidi lhe ver.
Decidi aparecer,
só pra não deixar morrer.
Por ora há muito movimento,
a vida é toda confusão.
Falta fôlego, falta espaço,
sobra preocupação.
A cada dia, um dilúvio,
em cada noite um apagão.
O corpo range e reclama.
A cabeça queima em vão.
Mas ainda sou poeta, sabe?
Ainda sou pateta, profeta, pária apaixonado, plebeu e pagão.
E pra não morrer,
resolvi lhe dar a mão.
Eu te amo,
poesia.
E ainda estou aqui.
E você, caro leitor, ainda está aí?