Inútil Luta
Luiz Carlos Meneses
Luiz Carlos Meneses
Na minha cabeça, o pensamento queima.
Nada mais posso fazer.
O pensamento não me deixa.
Não me deixa viver.
Eu bem que queria evitar.
Fiz de tudo que podia, em vão.
Enclausurar um homem é fácil.
Mas o pensamento não.
Se vou à rua, encontrar amigos,
se saio à noite, achar confusão.
Não importa o que faça,
o pensamento tem razão.
E faço de conta que não tenho cabeça.
Sento o martelo, deixo esfacelar.
Ou eu mato aquilo em que penso,
ou o que penso vai me matar.
E se o que penso explica o que sou,
se o que não quero pensar
é o que melhor me define,
me prendam: eu sou um crime.
Pois o que penso, o verso não diz.
O que penso, a boca não fala.
O que penso sempre me cala.
O que penso me contradiz.
Nada mais posso fazer.
O pensamento não me deixa.
Não me deixa viver.
Eu bem que queria evitar.
Fiz de tudo que podia, em vão.
Enclausurar um homem é fácil.
Mas o pensamento não.
Se vou à rua, encontrar amigos,
se saio à noite, achar confusão.
Não importa o que faça,
o pensamento tem razão.
E faço de conta que não tenho cabeça.
Sento o martelo, deixo esfacelar.
Ou eu mato aquilo em que penso,
ou o que penso vai me matar.
E se o que penso explica o que sou,
se o que não quero pensar
é o que melhor me define,
me prendam: eu sou um crime.
Pois o que penso, o verso não diz.
O que penso, a boca não fala.
O que penso sempre me cala.
O que penso me contradiz.
Bela poesia!!! E agradeço por ter citado o meu blog em suas postagens...grato!!!
ResponderExcluirMuito lindo Luiz, que Deus sempre lhe dê inspiração para que você continue criando poemas lindos como este!
ResponderExcluirLorrayne Brunelle =D
Obrigado, Lorrayne!
ResponderExcluirValew mesmo pela visita! Continue aparecendo, ok?
Abraços!
Valew, Guma!